Lidar com as mudanças paradigmáticas do ensino e da aprendizagem em novas modalidades requer a compreensão de um novo contexto. O modelo de educação a distância – EaD, ou ainda o processo de ensino aprendizagem baseado em tecnologias digitais – prevê um planejamento sem igual para as ações do ensino, da aprendizagem, da preparação de material didático, do envolvimento dos atores, do funcionamento em escala, da logística entre outros. É um formato que se torna transparente ao usuário, ao docente e ao gestor, pois se visualiza, em tempo real, o projeto de curso em execução, a sua efetivação, suas falhas e seus resultados. Dessa forma, o processo de planejamento é fundamental e sua efetivação se dá em três instâncias: na criação (autoria); na produção e entrega (design educacional); e no acompanhamento e apoio ao estudante (tutoria).
Para que essas três fases distintas aconteçam de forma eficiente, os vários profissionais carecem de formação específica. Por isso, a necessidade de oferecer a eles a formação em EaD e o modelo híbrido, que garanta o conhecimento dos fundamentos, especificidades teóricas, em um primeiro momento e, num segundo momento, as boas práticas que os auxiliem no exercício das atividades específicas. A esse tripé de criação-produção-entrega há outros dois pontos fundamentais e circundantes: a gestão do processo e o contexto de oferta. Tão importante quanto o processo de oferta de cursos/programas está a gestão da EaD e o modelo híbrido, que supõe conhecer todo o processo, poder ter o planejamento acadêmico, financeiro, de produção e logística de distribuição.