Atualmente, investir em cibersegurança deixou de ser uma opção para as empresas. Cuidar de informações confidenciais e zelar para que elas não vazem por aí, é missão obrigatória.
Portanto, é preciso pensar nesta prática como um investimento e não como um gasto. Caso contrário, a dor de cabeça causada pelo prejuízo será gigante.
A seguir, conheça alguns temas sobre cibersegurança que não podem sair do radar e que devem ser constantemente acompanhados para que as organizações passem longe de ameaças e ataques maliciosos.
O que é cibersegurança?
Antes de mais nada, é preciso explicar o que significa cibersegurança – um termo que você vai ler muito neste texto.
Em inglês, cybersecurity – a cibersegurança é um braço da segurança da informação.
Em outras palavras, é um conjunto de esforços protetivos feito para impedir ameaças e ataques cibernéticos. Sua função é garantir a segurança de um determinado ambiente virtual e o seu bom funcionamento. Ela deve ser capaz de prevenir, proteger e recuperar dados, sempre que algo fora do comum acontecer.
O cenário da cibersegurança no Brasil e no mundo
Diante da aceleração do processo de transformação digital que aconteceu por causa da pandemia do coronavírus, novas medidas de segurança tiveram que ser tomadas – até mesmo criadas do zero – pois houve um aumento considerável no número de crimes cibernéticos.
Com tanta gente acessando à internet e trocando tantas informações na nuvem, a rede mundial de computadores tornou-se ainda mais atrativa para a atuação dos cibercriminosos.
Consequentemente, o mercado de segurança cibernética como serviço atingirá um pouco mais de 46 bilhões de dólares até 2030, segundo a empresa de pesquisas Meticolous Research.
Brasil: situação preocupante
Imprescindível para o presente e para o futuro, pode-se considerar a cibersegurança como uma das necessidades mais urgentes para as companhias brasileiras.
Os investimentos em cibersegurança em geral, como práticas de governança, prevenção e respostas a incidentes, ainda são poucos difundidos no mercado verde e amarelo.
Para se ter uma ideia da gravidade, o Brasil é o 4º maior alvo de ransomware (sequestrador de dados) do mundo e responde por 43% dos dados vazados mundialmente.
De acordo com o Relatório do Cenário de Ameaças da Tenable Research, mais de 2,29 bilhões de registros foram expostos, sendo mais de 800 milhões por conta de dados desprotegidos.
7 motivos para ficar com o alerta da cibersegurança ligado
As empresas precisam investir pesado em proteção digital para que seus usuários possam ter tranquilidade para compartilhar informações no ambiente virtual.
Veja 7 motivos para ficar atento com a prática da cibersegurança:
1 – Segurança de aplicativos
Em 2022, 485 mil aplicativos foram baixados por minuto no mundo. No Brasil, os apps são os queridinhos dos usuários, representando uma preferência de mais de 90% em comparação com as versões web.
Portanto, é preciso dar prioridade total no desenvolvimento de códigos seguros.
2 – Segurança na nuvem
Certamente, é o segmento que mais cresce e o mais visado por invasores. Com benefícios como redução de custos, escalabilidade e eficiência, soluções em nuvem são cada vez mais adotadas pelas empresas.
Cuidar da segurança dos dados armazenados nunca esteve tão em alta como agora.
3 – Inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) é o assunto da vez e já está sendo utilizada no desenvolvimento de novas tecnologias de cibersegurança.
Com a ajuda da IA, será possível analisar grandes volumes de dados, automatizar procedimentos de defesa e identificar ameaças com maior agilidade.
Isso permitirá que sistemas de segurança atuem rapidamente contra possíveis ciberataques.
4 – Seguro cibernético
Hoje em dia, existe seguro para tudo: casa, carro, celular. E também para patrimônios digitais.
Devido ao alto número de ataques cibernéticos, a procura por este serviço aumentou muito nos últimos anos. Proteger informações sensíveis deve ser prioridade em qualquer lugar.
5 – Phishing
Phishing é um tipo de crime cibernético usado pelos hackers para roubar informações confidenciais.
Ele chega disfarçado de mensagens de texto falsas, por meio de e-mails e sites fraudulentos. Ao clicar em algum link, os criminosos conseguem acessar informações pessoais, como senhas e dados de cartões de crédito.
6 – Internet das coisas (IoT)
O mais famoso exemplo de uso de IoT – a “Internet das Coisas” (em inglês, Internet of Things) é a Alexa da Amazon.
Com o avanço das tecnologias, a criação de novos dispositivos torna-se um grande desafio de segurança, pois cada um apresenta um tipo de vulnerabilidade particular.
7 – Falta de profissionais qualificados
Existe uma carência enorme de profissionais capacitados na área de segurança cibernética em todas as posições: estratégica, executiva e gerencial.
Por isso, a oferta de emprego é alta e com potencial de boa remuneração. Trata-se de uma das profissões mais promissoras no setor de tecnologia.
Vale lembrar que se manter antenado sobre as tendências de segurança é requisito básico nos dias de hoje.
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