O termo Gamificação tem sido usado por muitos profissionais da área de RH e desenvolvimento hoje. Além disso, empresas têm optado por esta ferramenta para desenvolvimento e aplicação de estratégias. Porém, o que seria exatamente a gamificação? Como ela se aplica nas mais diversas realidades, e quais as oportunidades para os profissionais das áreas de gestão e tecnologia?

Neste artigo, vamos abordar as condições gerais do mercado, as aplicações e demandas na área de gamificação.

A Gamificação não para de crescer

Primeiramente, é importante observar que a gamificação é um fenômeno de crescimento. Segundo pesquisa publicada no ReportLinker, o mercado de gamificação em todo o mundo movimentou quase 7 bilhões de dólares. Ainda de acordo com o estudo, a previsão é que em 2024 este mesmo mercado tenha cerca de 40 bilhões de dólares em investimentos.

O Brasil é o quarto maior de mercado de games digitais do mundo, com 35 milhões de usuários, segundo pesquisa da Newzoo divulgada pelo Canal Tech. Isso faz com que as empresas voltem sua atenção a esta ferramenta e comecem a utilizar em larga escala nas suas atividades.

Aplicações dos jogos em empresas

O conceito de gamificação é bastante amplo, mas pode ser simplificado da seguinte forma: a aplicação de técnicas de jogos em contextos de nosso cotidiano. Em outras palavras, tudo pode ser “gamificado”, uma vez que basta aplicar a lógica de um jogo às mais diversas situações.

Desde a educação básica e infantil até treinamentos corporativos altamente técnicos podem ser feitos em formas de jogos. Da mesma forma, processo seletivo, definição de estratégias, convenções de vendas e reuniões de planejamento podem ir para o mesmo caminho. A busca pelo lúdico no ambiente do trabalho não é algo novo, o que mudou foi a aplicação do conhecimento sobre jogos de forma sistêmica.

Reportagem do site PropMark cita o fato de algumas grandes empresas mundiais como Lego, Volkswagen, Heineken, Google, Facebook, entre outras utilizam a gamificação como ferramenta estratégica. Além disso, cita a mesma matéria, já há a figura do CGO – Chief Gamification Officer.

Seja como for, por que as empresas resolveram investir nisso recentemente? Ao contrário de uma reunião enfadonha, um treinamento cansativo ou até mesmo um planejamento sem foco, os games precisam de grande engajamento por parte do público. É impossível dividir a atenção de um jogo com o celular, por exemplo. Além disso, o desafio e a competitividade que alguns jogos podem proporcionar servem como estímulo e motivação.

Tendências da gamificação

Com a democratização e universalização do acesso à internet, a tendência é que empresas criem jogos que estejam na palma da mão dos seus colaboradores. Sim, os aplicativos serão excelente opção para jogos que ajudem os gestores a controlar as rotinas de vendas e gerenciais de sua empresa. Um exemplo disso pode ser observado no portal Marketing & Games.

O website traz o case de uma associação entre uma empresa de telecomunicações – a TMS com uma desenvolvedora de aplicativos – a Solvian. Pesquisa comparativa realizada por essas empresas mostra que o resultado de vendas aumentou cerca de 20% na equipe que tinha um processo de gamificação no controle de suas atividades de campo. Além disso, o grupo que usou o game desenvolvido teve diversos indicadores – como aderência ao roteiro e Check-ins em clientes muito maiores do que aquele que não estava associado ao jogo.

É possível afirmar, sem medo de errar, que cada vez mais empresas optarão por esta abordagem com seus profissionais. É uma solução que costuma trazer índices bons tanto em termos quantitativos como qualitativos. Não são poucos os relatos de pessoas que relacionam melhoria na sua qualidade de vida no trabalho com a aplicação da gamificação, por exemplo.

Para os processos seletivos, também dá para deslumbrar um futuro com muitos jogos. O envolvimento causado pelos games faz com que os candidatos se portem de maneira muito mais natural do que em uma entrevista tradicional. Outro benefício claro é a análise da interação das pessoas com outros candidatos, e até mesmo de características como liderança, trabalho em equipe e colaboração.

Curso de Extensão em Jogos Sérios (Serious Games) e Gamificação (Gamification) na Gestão de Recursos Humanos

Para o profissional que quer ser reconhecido na área de gamificação, temos este curso de extensão. O objetivo do curso é prover uma visão geral sobre Jogos Sérios (Serious Games) e Gamificação na gestão de recursos humanos, sua importância e as oportunidades para as empresas. Deste modo, capacitamos o aluno a desenvolver projetos conforme as necessidades das organizações e dos profissionais.

Para poder se inscrever, o aluno deve possuir no mínimo 2 anos de atuação profissional. Além disso, ter experiência de gerência e/ou inserção em projetos relacionados à área de RH, direta ou indiretamente. O curso tem duração de 20 horas, e estamos com as últimas vagas disponíveis para a próxima turma!

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Webinar Cooperativismo no setor de games

No próximo dia 1º de julho, acontece o webinar Cooperativismo no setor de Games.

Realizado em parceria entre CQS Advogados e Homo Ludens Research & Consulting; e com apoio de Abragames, PROINFO/FIA – Fundação Instituto de Administração, Unibes Cultural e IGDA-SP – International Game Developers Association, o evento pretende discutir a possibilidade de formalização de pessoas físicas e jurídicas atuantes no mercado por meio da organização de cooperativas, bem como seus prós e contras.

O webinar é realizado na plataforma Zoom, com transmissão simultânea pelas páginas do CQS no Facebook e no YouTube. Ao longo de 1h30, a programação se desenvolverá a partir dos seguintes temas apresentados pelos respectivos palestrantes:

  • Cooperativismo de plataforma e o setor de games | Guilherme Carboni
  • Desafios da indústria de jogos digitais: reflexões a partir do II Censo e das perspectivas atuais | Luiz Ojima Sakuda
  • Cooperativas e Hubs: casos internacionais de sucesso | Pedro Zambon
  • O que o cooperativismo pode agregar ao setor? | Diogo R. Coutinho
  • Características do modelo jurídico do cooperativismo e estruturação de cooperativa voltada para a área de games | Fernando Quintino

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